De noite, hoje, era pra gente correr pelo gramado,
dois cães abandonados,
fugindo desses demônios que nos roem os ossos.
Olhos esbugalhados que nos procuram no escuro
e a gente rindo, a gargalhada alta, a noite em claro
e a angústia que gente ainda viva
sente na goela.
É tudo carne!
tudo sentido no ferro em brasa
que nos identifica: somos gado.
Mas estamos livres.
E veja, o dia ainda não raiou...
26/07/2016
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