quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Não há trégua.
Não houve nunca.
Incessante coração aplicado ao ato de pulsar.
Da hora que fui feita à hora de deitar.
A última.
Não há trégua para esse vento, essa neve, essa forma de falar.
Minha prece.
Difícil escrever.
Esvaziada e competente,
Recolhendo gotas e as acrescentando
Ao meu copo,
Transbordante,
Nosso cálice.
Meu calado jeito de dizer

Não quero mais mágoas.

05/06/2016

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