Não há trégua.
Não houve nunca.
Incessante coração aplicado ao ato de
pulsar.
Da hora que fui feita à hora de deitar.
A última.
Não há trégua para esse vento, essa neve,
essa forma de falar.
Minha prece.
Difícil escrever.
Esvaziada e competente,
Recolhendo gotas e as acrescentando
Ao meu copo,
Transbordante,
Nosso cálice.
Meu calado jeito de dizer
Não quero mais mágoas.
05/06/2016
S2
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